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Início » Como a infância influencia o jeito que você se veste — e como a moda pode ajudar a ressignificar o corpo real
Moda

Como a infância influencia o jeito que você se veste — e como a moda pode ajudar a ressignificar o corpo real

Anna Laitinenoutubro 16, 20254 Mins Read
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Comentários escutados na infância moldam, por anos, a forma como mulheres lidam com o próprio corpo. Agora, o varejo plus size começa a oferecer não só roupas — mas experiências de reparação

“Você vai usar isso com esse braço?”
“Não tem dessa cor no seu tamanho, mas essa aqui serve.”
“Não pode chamar atenção.”

Essas frases, ditas por mães, tias, vendedoras e colegas, formam um catálogo de memórias traumáticas que mulheres plus size carregam desde a infância. E mais do que doerem, essas falas moldam. Moldam o estilo, a autoestima e até o tipo de afeto que se permite viver.

A psique da consumidora gorda é afetada desde cedo — e isso repercute na forma como ela se comporta diante de um espelho, de um site de moda ou de um convite para um evento. “A infância é onde se formam os primeiros códigos sobre pertencimento e corpo. Quando uma menina escuta que o corpo dela precisa ser escondido, ela carrega isso como verdade por muito tempo”, explica Laura Zambotto, psicóloga especialista em autoestima e comportamento.

Outubro é conhecido como o mês das crianças — e, por isso, também é um mês propício para repensar o impacto emocional do que escutamos (e não escutamos) sobre o nosso corpo na infância. E como a moda, quando acessível e bem pensada, pode ajudar a recontar essa história.

Um mercado que começa a ouvir

No Brasil, mais de 54% da população feminina adulta veste acima do 44 (IBGE + IEMI). Mesmo assim, o mercado de moda ainda não atende esse público com a mesma variedade, qualidade e linguagem de moda oferecida a outras mulheres.

Para muitas, a compra de roupa ainda é uma experiência marcada por frustração — especialmente quando o desejo não encontra oferta, ou quando o que “cabe” não tem estilo. Mas isso tem mudado. E o varejo online é protagonista nessa transformação.

“O que mais escutamos das nossas clientes é que elas estão, pela primeira vez, vestindo o que sempre quiseram — e não apenas o que sobrou na arara”, explica Gabi Anjos, fundadora da Lotus Week, loja online especializada em curadoria de marcas plus size. “A roupa certa devolve autonomia. Ela não muda quem você é. Mas te ajuda a se reconhecer.”

A Lotus Week faz isso com método: seleciona peças de diferentes marcas com foco em caimento, composição de tecido e tendência. “A gente pensa no calor, na mobilidade, na elasticidade, no corte que valoriza a curva — e no impacto emocional da peça também”, explica Gabi.

Histórias de reencontro com o espelho

Natália, 42, Aracaju, conta que nunca havia usado um vestido justo. “Na adolescência, minha mãe dizia que marcava demais. Depois, minha chefe. Hoje, sou eu que decido. Comprei um vestido tubinho midi preto com fenda lateral na Lotus Week. Usei no aniversário da minha filha. Me senti bonita, poderosa. Pela primeira vez, me olhei no espelho e pensei: eu não preciso parecer menor.”

Cristina, 36, Londrina, diz que a peça mais simbólica da sua virada de chave foi uma blusa de alça. “Usei um look de alcinha com calça estampada. Me arrependi de ter demorado tanto. Eu não queria mais esconder nada.”

Essas histórias se multiplicam — e refletem um novo comportamento de consumo. De acordo com pesquisa da ABRAVEST, o setor de moda plus size movimenta cerca de R$ 9,6 bilhões/ano no Brasil. E mais do que ampliar grade, as consumidoras querem modelagem com propósito, estilo com identidade e uma curadoria que as leve a experimentar o que antes era proibido.

“Mais importante que vestir um número grande é vestir o desejo. E isso só acontece quando o varejo entende que autoestima é parte do produto”, afirma Gabi.

A peça que muda tudo

A psicóloga Laura Zambotto reforça: o ato de vestir pode ser um ritual de reparação. “Quando uma mulher coloca uma peça que, por anos, evitou por vergonha, ela está rompendo um contrato emocional com o passado. É como se dissesse: ‘agora quem escolhe sou eu’.”

E essa escolha, quando embalada por uma experiência respeitosa, sem julgamentos e com referência estética realista, pode abrir espaço para mais do que looks. Pode abrir espaço para cura.

“A gente não vende peças. A gente organiza permissão”, diz Gabi. “A permissão de se olhar com carinho. De se vestir com desejo. De existir com dignidade.”

No mês das crianças, fica a reflexão: e se a gente vestisse hoje aquilo que nossa versão de 10 anos sonhava usar, mas não pôde? Talvez seja tarde para voltar no tempo. Mas nunca é tarde para começar de novo — pelo guarda-roupa.

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